Os tempos passam. Era um crítico do ex prefeito José Luiz Saraiva. Discordamos em vários aspectos. Recentemente, quando cheguei ao hospital deparei com um quadro horroroso. Haviam cortado ou podado de modo exagerado as plantas que embelezavam e geravam sombra. Fiquei perplexo, pois não gosto que derrubem árvores. Fazia parte do legado botânico do seu governo, para o São Francisco. Feito sob a inspiração de um paisagista contratado pela Prefeitura. No início critiquei a plantação, pois achava o gasto desnecessário. O tempo me fez mudar de ideia, reconheci a beleza do jardim plantado. Hoje admito que o Prefeito acertou. Deixei de brigar (no bom sentido) com o administrador Carneiro, pois não adiantava mais nada. O prejuízo estava feito. Manifestei o meu descontentamento. Ele alegou que as raízes estavam prejudicando a construção anexa. Mesmo assim, fiquei descontente. Custo aceitar que uma árvore tombe para dar lugar ao progresso, se o que vem depois de uma derrubada possa ser chamado de progresso. Acho que elas estão aí pra encher de alegria os olhos, sombra e consequente descanso. Isso é saúde. Lastimo o acontecido e presto homenagem ao ex prefeito Saraiva.
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